Está a pensar comprar casa, através da solicitação de um crédito de habitação?
Podemos ajudá-lo na solução taxas de juro crédito habitação.
Comprar casa é uma decisão que implica mudanças a longo prazo, estamos a falar do local a escolher onde passará bastantes anos da sua vida e que partilhará com os seus amigos e familiares mais próximos.
A responsabilidade é acrescida e a pressão estabelecida com essa escolha também.
Quando tanto se fala sobre poupança e oportunidades para poupar, pode parecer demasiado arriscado dar o passo no sentido de pedir um crédito de habitação.
A diferença que pode acarretar escolher uma taxa fixa ou variável pode ser muita, por exemplo e este artigo servirá de esclarecimento relativamente a este tema.
Equacione bem o seu orçamento mensal, tenha a certeza que vai dar um passo sustentado e informe-se sobre tudo o que está intimamente ligado ao pedido de crédito.
Primeiro, importa perceber o que é um crédito de habitação e quais são as taxas de juro crédito habitação
Por definição, este é um crédito que se contrata para a aquisição de uma habitação.
O número de portugueses que tem o capital necessário para comprar uma casa é reduzido, sendo que a necessidade de solicitar um crédito, ou seja, um empréstimo para esse efeito se apresente, na maior parte das vezes, como um passo comum à maioria das famílias na procura de maior estabilidade e equilíbrio.
O crédito de habitação é, então, um produto bancário associado a uma garantia de ativo real.
O prazo para pagamento do crédito de habitação costuma alongar-se muito no tempo.
Assim, é importante que tome uma decisão consciente, que se informe sobre as possibilidades que tem nas várias entidades bancárias, pois passará uma parte importante da sua vida a fazer o pagamento do seu crédito de habitação.
Esteja certo de que considera o seguinte quando escolhe o seu banco:
– Considerar a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) e o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor);
– Escolher entre uma taxa fixa, mista ou variável;
– Escolher o prazo e o arredondamento da taxa Euribor;
– Optar pela entidade para contratar os seguros associados;
– Verificar as despesas e produtos associados ao crédito de habitação e cobradas pelo banco (falaremos, por exemplo, dos impostos).
O que deve fazer antes de decidir dar o passo de solicitar o seu crédito de habitação?
Antes de mais, repense todo o seu orçamento familiar, considerando a nova despesa que irá prolongar-se, durante as próximas três décadas.
É importante registar todas as despesas que tem mensalmente, sejam fixas ou variáveis.
Ao resolver solicitar o seu crédito de habitação, abra uma nova entrada no registo das suas despesas fixas e contemple a despesa que terá com o pagamento mensal do crédito para compra de casa. O mais importante é definir as taxas de juro crédito habitação
Existe possibilidade para comportar mais esta despesa?
Então, pode avançar!
Está, então, na hora de dar mais um passo que implica reservar parte do seu tempo para reunir-se com as várias instituições bancárias com o objetivo de perceber qual delas tem soluções que mais se coadunem com as suas necessidades ou com as necessidades do seu agregado familiar.
Pode utilizar a ajuda da Internet para fazer pesquisas ativas e efetuar simulações nas diferentes instituições bancárias, comparando os valores e escolhendo a opção mais vantajosa.
Após a escolha da instituição bancária, é necessário reunir todos os documentos solicitados para a solicitação e validação do crédito atribuído. Existem três fases diferentes que terá que passar, no âmbito do pedido de um crédito de habitação:
1ª Fase: Análise e aprovação de crédito
Nesta fase, os documentos que lhe serão solicitados serão os de identificação, declaração de IRS e nota de liquidação do ano anterior, de rendimentos, declaração de vínculo contratual, três últimos recibos de vencimento ou seis últimos recibos verdes, extratos bancários dos últimos três meses, mapa de responsabilidades do Banco de Portugal, comprovativo de IBAN, comprovativo de morada, último extrato de cada um dos cartões de crédito.
2ª Fase: Avaliação do imóvel
Na segunda fase, os documentos que necessitará para entrega no banco serão a caderneta predial, código de certidão permanente da empresa, certidão de teor do imóvel e plantas do imóvel.
3ª Fase: Adjudicação e marcação da escritura
Para conceber a escritura, precisará fazer entrega da licença de construção ou obras do imóvel, licença de utilização, extratos bancários dos últimos três meses, declaração de IVA e balancete / IES referentes à empresa, projeto de construção aprovado, escritura de hipoteca, direito de preferência, contrato de arrendamento de imóveis arrendados e o certificado energético.
O financiamento que pedir não poderá ser entregue a 100%, uma vez que o Banco de Portugal está a orientar-se pelo conceito LTV (loan-to-value), o rácio de 90% de financiamento para o crédito de habitação foi o máximo permitido.
Se pretender fazer um crédito de habitação a 100%, tem a opção da aquisição de habitações que já pertencem à instituição bancária.
Se fizer um crédito de habitação, prepare-se a exigência em contratar, em simultâneo, um seguro de vida e um seguro multirriscos.
Pode optar por escolher instituições bancárias ou outras financeiras que lhe ofereçam melhores condições para a contratação destes seguros.
Pode haver algum tipo de bonificação concedido pela instituição à qual pediu o seu crédito se efetuar os seguros também lá.
Mesmo assim, pode compensar-lhe usar uma entidade financeira alternativa. Informe-se e comece a poupar, à partida!
Fazer um crédito de habitação revela ser um processo dispendioso, pois para além das prestações mensais diretas, terá impostos associados, nomeadamente:
– O IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) que é calculado da multiplicação entre o VPT (Valor Patrimonial Tributário) e a taxa aplicável (entre 0,3% e 0,45% nos prédios urbanos e 0,8% nos prédios rústicos).
– O IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosa de Imóveis) é pago ao Estado sempre que é comprada uma habitação, em território nacional.
– O IS (Imposto de Selo) deve ser pago logo que o valor do crédito seja disponibilizado ao cliente.
A taxa de incidência do IS corresponde a 0,50% ou 0,60% mediante o tempo de delonga do crédito seja menor ou maior do que cinco anos.
Quando solicita um crédito de habitação ao banco se houver constatação de uma taxa de esforço muito elevada, pode ser exigido que tenha um fiador para conseguir aprovação desse mesmo crédito.
A taxa de esforço representa o peso no orçamento que terá o pagamento mensal do seu crédito de habitação, como tal, pode ser calculado utilizando a seguinte fórmula:
Taxa de Esforço (total em %) = (Total de Prestações Financeiras / Rendimento do Agregado Familiar) x 100
Não é aconselhável que a taxa de esforço corresponda a mais de 30% do rendimento do agregado.
Se isto acontecer pode, então, ser exigido um fiador ou o crédito ser recusado.
É importante, por isso, utilizar este cálculo, como referência, quando está a preparar-se para fazer um crédito de habitação de forma responsável e após verificar o estado do seu orçamento.
A estabilidade profissional e financeira torna-se essencial, pois o cálculo do rendimento do seu agregado familiar vai ser considerado de forma proeminente para a cedência de aprovação do seu crédito.
Se, por exemplo, estiver em situação de desemprego, certamente que precisará de um fiador ou de uma garantia hipotecária (possibilidade de dar como garantia uma outra habitação isenta de encargos), por exemplo.
Taxas de juro crédito habitação: escolher uma taxa fixa ou variável?
Optar por uma taxa fixa implica chegar a valores estabelecidos entre o cliente e o banco, sabendo que esses valores serão regularizados, mensalmente, à instituição bancária desde o início até ao final da concessão de crédito, sem flutuações provocadas pelas oscilações das taxas no panorama financeiro europeu.
A taxa fixa pode parecer uma opção mais segura, mas tenha em conta que poderá corresponder ao pagamento de valores bastante acima do que os que pagaria aplicando as oscilações que as taxas de juro possam trazer à sua mensalidade.
Muitas vezes, escolher a taxa fixa, aquando o contrato entre o cliente e o banco, representa um peso mensal de 100 ou mais euros em relação à taxa variável.
É verdade que optando pela taxa variável, estará subordinado às oscilações na taxa Euribor, havendo uma maior insegurança quando ao orçamento mensal, mas é difícil que o valor da mensalidade com escolha de taxa variável consiga sobrepor-se ao valor que o banco costuma firmar com o cliente quando a escolha é a taxa de juros fixa.
No caso de optar pela taxa variável, pode escolher o prazo de impacto na sua mensalidade para pagamento do empréstimo solicitado.
Pode escolher a taxa Euribor com impacto de mês a mês, de seis em seis meses ou de ano a ano.
Isto significa que a cada mês, seis meses ou a cada ano a sua mensalidade será revista e poderá variar conforme as oscilações da taxa Euribor.
Cabe-lhe a si decidir entre a certeza das taxas fixas que pode não compensar, em termos de valor e a incerteza de uma taxa variável.
Fundamental é considerar o seu orçamento, tudo o que necessita e informar-se sobre a opção mais favorável.