Os hábitos de estabelecer objetivos de poupança a curto ou longo prazo têm vindo a fazer parte da vida dos portugueses, de diferentes gerações e cada vez mais.
Os cenários de crise económica têm alertado para situações tais como o endividamento ou as dificuldades em fazer face a despesas extra de saúde, habitação, ensino, entre outras.
Poupar, no quotidiano, quando vamos ao supermercado adquirir os bens essenciais para a nossa família ou quando escolhemos um plano de saúde, para poder ter acessíveis os tratamentos necessários ao nosso agregado familiar, é essencial.
No fundo, temos sido confrontados com problemas socioeconómicos graves, nomeadamente o desemprego, o emprego precário, o corte evidente nos rendimentos ou o aumento do custo de vida (inflação, subida do IVA nos produtos essenciais para a sobrevivência, como os alimentos ou os serviços básicos ou a subida dos arrendamentos ou custos inerentes aos créditos pessoais e de habitação).
Um dos métodos que visa desenvolver este ato de poupar e é usado pelos portugueses, de forma crescente, é aplicar capital em contas poupança.
Conta poupança para mais poupar
Tenha em conta que, para atingir o sucesso, na gestão da sua vida financeira, deve privilegiar o pendor que remete para a poupança e fortalecer este lado de disciplina e instigação do orçamento familiar que tem.
Antes de começar a poupar, deve ter organizada a sua vida financeira, sob risco real de ver-se a usar as suas poupanças, de forma indiscriminada e o seu esforço tender a ficar subterrado.
Lembre-se que uma conta poupança deve permitir, além do seu esforço mensal, sobre o rendimento que aufere, esforços pontuais.
Pode ter uma despesa fixa, mensalmente e a possibilidade de fazer acréscimos, no fundo de poupança, caso haja um mês que tenha rendimentos extraordinários.
O sacrifício de poupança, de uma forma criteriosa, pode ajudá-lo a construir o seu “pé-de-meia” e tendo uma conta para esse efeito conta com o rendimento dos juros a seu favor, de acordo com as taxas da instituição bancária da sua escolha.
Já sabe como escolher a taxa fixa ou variável para a sua conta?
O ponto crítico, quando pensar abrir uma conta poupança, consiste em escolher ou não produtos com capital garantido.
Escolhendo uma conta poupança com produtos de capital garantido, tende a enfrentar cenários, como os de hoje, em que as taxas de juro do mercado estão abaixo do 1%.
Neste caso, é fundamental refletir sobre a mais-valia, para si, em abrir contas que lhe garantem retorno de um valor tão baixo.
Se, por outro lado, optar por abrir contas poupança sem capital garantido, corre um risco maior, mas o retorno será também ele muito superior.
A questão é: vale a pena arriscar um pouco e ter um retorno, a nível de taxas de juro, muito acima dos 1% que são praticados, hoje, no mercado?
Pode, ainda, diversificar os seus investimentos, tendo em conta as suas necessidades e as opções existentes, no mercado financeiro.
É possível colocar parte do seu capital em Certificados de Aforro ou em Certificados do Tesouro e a outra parte em fundos de investimento ou em Planos Poupança Reforma.
Muitas pessoas têm pensado na fase sénior das suas vidas e optado por investir o seu capital disponível em PPR´s que são formas de investir o seu capital, a longo prazo, canalizando o mesmo para a altura da Reforma.
Depois de uma vida inteira a trabalhar, a ambição é entrar no tão ambicionado descanso com algum dinheiro disponível para gozar esse entardecer da vida.
Já é possível, se for esse o seu caso ou o de algum familiar / amigo próximo, fazer uma simulação online e comparar os benefícios das várias entidades disponíveis, para avançar com esta escolha de maneira informada e clarividente.
O melhor banco para abrir a sua poupança? Esta escolha é sua!
Quando escolhe um banco para investir o seu capital, abrindo uma conta poupança, deve ter sempre que este banco:
– Reduz, ao máximo, ou até anule os custos da manutenção da sua conta poupança – pagar para poder ter um produto numa instituição bancária não é certamente uma boa escolha.
O banco é que fica a ganhar por ter um cliente a investir capital no mesmo, assim, deveria ser o banco a recompensá-lo por essa escolha;
– Contempla uma oferta ampla a nível de produtos passíveis de aplicação de capital para que haja uma maior probabilidade de esse produto encaixar nas suas necessidades reais.
Em Portugal, há pouca diversidade nos produtos disponíveis, daí fazer sentido uma pesquisa cuidada, neste aspeto;
– É sólido e robusto, com bons consultores e gestores de conta, salientando que a escolha que faz para aplicar o seu investimento e a qualidade da oferta dos produtos disponíveis, é importante e pode marcar a sua vida financeira, a longo prazo.
Para decidir acerca da escolha do banco para abertura da sua conta poupança, não deve levar somente em consideração a melhor capacidade de retorno, ou seja, a melhor taxa de juro.
Deve fazer uma comparação assertiva e não contemplar somente o seu banco de referência, uma vez que podem existem entidades com oferta maior de produtos disponíveis e essa diferença pode encaixar na sua capacidade e objetivo de investimento.
Lembre-se, porém, que ao iniciar um investimento num produto de conta poupança, já está a abrir portas para um caminho de criação de hábitos para uma vida mais regrada, segura e para colmatar situações penosas, em situações de doença, incapacidade ou velhice – afinal, ninguém vai para novo, certo?
Claro que há riscos que podem correr-se, a opção por um produto com capital não garantido, por exemplo, é um deles.
Equacionando, aprendendo e instruindo-se mais sobre esta temática, pode começar a dominar melhor os produtos disponíveis nos bancos.
Parafraseando os lugares comuns que assistem a simplicidade popular: “é no poupar que está o ganho”, lembrando que raramente o petisco é de quem não arrisca.
Então, há que pôr estudo e empenho nesta causa escolher dedicar-se para vir a ser um grande aforrador!